quarta-feira, 4 de julho de 2012

(,,,) minha

                                                                                                               Mary Anne Frazão

(...) minha

Deita e conta “estórias” da vida
Conta o que o teu instinto insiste em não falar
Conta pela madrugada que te consome em insônia
Insanidade das noites escuras que brincam de esconde-esconde
Chora teu choro contido de um tempo que não passou e,
Por outro que não chega.

Lânguidas vozes que ecoam nas pausas das palavras não ditas
Sentimentos atávicos e cortados
Nunca costurados pelo tempo
Não sinto que tudo já foi dito
Não escuto o que não quero, quando dito
Prefiro o desdito dos espaços ditados pelas pausas

Dorme, dorme que o dia raiou
Acorda, acorda que a noite chegou
Corre, come pão
Levanta! A primeira “fornada” te espera
Adoça tua boca com nescau e pão-doce

Acorda, acorda...
A grande e senhora das nossas horas, chamada VIDA
Te espera.

Nenhum comentário:

Postar um comentário