(...) minha
Deita e conta
“estórias” da vida
Conta o que o teu
instinto insiste em não falar
Conta pela
madrugada que te consome em insônia
Insanidade das
noites escuras que brincam de esconde-esconde
Chora teu choro
contido de um tempo que não passou e,
Por outro que não
chega.
Lânguidas vozes
que ecoam nas pausas das palavras não ditas
Sentimentos
atávicos e cortados
Nunca costurados
pelo tempo
Não sinto que tudo
já foi dito
Não escuto o que
não quero, quando dito
Prefiro o desdito
dos espaços ditados pelas pausas
Dorme, dorme que o
dia raiou
Acorda, acorda que
a noite chegou
Corre, come pão
Levanta! A
primeira “fornada” te espera
Adoça tua boca com
nescau e pão-doce
Acorda, acorda...
A grande e senhora
das nossas horas, chamada VIDA
Te espera.
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