sábado, 7 de julho de 2012

Em Psicanálise

Na psicanálise o paciente é o próprio construtor da sua "doença". Ao narrar as teias que formam o que lhe incomoda, o paciente vai ajudando o psicanalista a traçar o diagnóstico e indicar os caminhos a serem percorridos para que o "problema" seja entendido e tratado.
Muller trata a psicanálise como uma arte, na qual o artísta "cria" e recria o seu interior para o outro, há uma dose acentuada de exposição da subjetividade por parte do paciente. Ele fala de dentro e o psicanalista constrói o diagnóstico de fora.
Não cabe a psicanálise orientar o paciente a superar suas amarras emocionais e traduzí-las para a razão. Não é a racionalização do problema que leva a cura. Cabe a ela , a "condução" do paciente até a descoberta e evasão das pulsões mais constitutivas da natureza humana e que, por serem reprimidas, levam ao adoecimento. 

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