terça-feira, 7 de novembro de 2017

Marajó


MARAJÓ

o Arquipélago ainda guarda encantos, mesmo para quem está costumado a visitar.

Saindo de Belém nas balsas que partem do porto de Icoaraci, dentro de 3h você está no Porto do Camará (já no arquipélago).

Saindo do Porto você pode seguir direto para Cachoeira do Arari e visitar o Museu do Marajó, Obra do Padre Giovane Gallo, e na viagem, apreciar os Campos e viajar (para quem já leu) no clássico "Chove nos Campos de Cachoeira" do cachoeirense Dalcídio Jurandi.

Em Joanes você pode conhecer a tranquilidade da Vila com suas  ruas povoadas por búfalos e quase vazias de transeuntes. As duas praias que tem na vila são belíssimas.

Seguindo para Salvaterra você já encontra a vila com mais estrutura , praias, igarapés, pousadas e boa comida.

Antes de chegar em Salvaterra passe em Água Boa, a melhor coisa que tem na região, praia bela. boa comida e caranguejo à vontade.

Não esqueça de visitar Barra Funda! Aí você vai se encantar com o Marajó e suas prais de rio com ares oceânicos.

Soure você encontrará a Capital daquela região; com suas praias e fazendas belíssimas....

Cansei....depois falo dos outros lugares

segunda-feira, 1 de agosto de 2016

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Fênix

“ A maior parte dos seres nasce de outros indivíduos, mas há uma certa espécie que se reproduz sozinha. Os assírios chamam-na Fênix. Não vive de frutos ou flores mas de incenso e raízes odoríferas. Depois de ter vivido quinhentos anos, faz um ninho nos ramos de um carvalho ou no alto de uma palmeira. Nele ajunta cinamomo, nardo e mirra, e com essas essências constrói uma pira sobre a qual se coloca, e morre, exalando o último suspiro entre os aromas. Do corpo da ave surge uma jovem fênix, destinada a viver tanto quanto a sua antecessora...”
Boa tarde!

De todas as respostas

A noite...fragmento do tempo e do desespero daqueles que buscam sonhar o sonho que lhes foi roubado.
Reenconte-te vida!
te adormeço nas nites escuras e dessesperadoras de ter-te junto a mim.
te reconheço e te ignoro nas poesias que me ofertas...sem que eu saiba que elas tem sentidos.
sei que me vigias no siiêncio da tua vergonha... te perdôo, tbm faço isso.
Não mais falo de nós...falo de "falos" que nos falam daquilo que nos unem nas madrugadas a fio...dos sonhos, verdades e mentiras contadas para que o nosso sono chegue.
boa noite...amanheceu !

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Direito ao palavrão II - ("VAI TOMAR NO CÚ" E "FODEU") Luís Fernando Veríssimo)

E o que dizer de nosso famoso "vai tomar no cú!"? E sua maravilhosa e reforçadora derivação "vai tomar no olho do seu cú!". Você já imaginou o bem que alguém faz a si próprio e aos seus quando, passado o limite do suportável, se dirige ao canalha de seu interlocutor e solta: "Chega! Vai tomar no olho do seu cú!". Pronto, você retomou as rédeas de sua vida, sua auto-estima. Desabotoa a camisa e saia à rua, vento batendo na face, olhar firme, cabeça erguida, um delicioso sorriso de vitória e renovado amor-íntimo nos lábios.
E seria tremendamente injusto não registrar aqui a expressão de maior poder de definição do Português Vulgar: "Fodeu!". E sua derivação mais avassaladora ainda: "Fodeu de vez!". Você conhece definição mais exata, pungente e arrasadora para uma situação que atingiu o grau máximo imaginável de ameaçadora complicação? Expressão, inclusive, que uma vez proferida insere seu autor em todo um providencial contexto interior de alerta e auto-defesa. Algo assim como quando você está dirigindo bêbado, sem documentos do carro e sem carteira de habilitação e ouve uma sirene de polícia atrás de você mandando você parar: O que você fala? "Fodeu de vez!". Sem contar que o nível de stress de uma pessoa é inversamente proporcional à quantidade de "foda-se!" que ela fala. Existe algo mais libertário do que o conceito do "foda-se!"? O "foda- se!" aumenta minha auto-estima, me torna uma pessoa melhor. Reorganiza as coisas. Me liberta. "Não quer sair comigo? Então foda-se!". "Vai querer decidir essa merda sozinho(a) mesmo? Então foda-se!". O direito ao "foda-se!" deveria estar assegurado na Constituição Federal. Liberdade, igualdade, fraternidade e foda-se!.
Grosseiro, mas profundo... Pois se a língua é viva, inculta, bela e mal-criada, nem o Prof. Pasquale explicaria melhor. "Nem fodendo..." 

O direitoao palavrão.Luis Fernando Veríssimo.

Direito ao palavrão _Luís Fernando Veríssimo (PRÀ CARALHO, PORRA NENHUMA E PQP)

Os palavrões não nasceram por acaso. São recursos extremamente válidos e criativos para prover nosso vocabulário de expressões que traduzem com a maior fidelidade nossos mais fortes e genuínos sentimentos.
"Pra caralho", por exemplo. Qual expressão traduz melhor a idéia de muita quantidade do que "Pra caralho"? "Pra caralho" tende ao infinito, é quase uma expressão matemática. A Via-Láctea tem estrelas Pra caralho, o Sol é quente Pra caralho, o universo é antigo Pra caralho, eu gosto de cerveja Pra caralho, entende?
No gênero do "Pra caralho", mas, no caso, expressando a mais absoluta negação, está o famoso "Nem fodendo!". O "Não, não e não!" e tampouco o nada eficaz e já sem nenhuma credibilidade "Não, absolutamente não" o substituem. "Nem fodendo" é irretorquível, e liquida o assunto. Te libera, com a consciência tranqüila, para outras atividades de maior interesse em sua vida. Aquele filho pentelho de 17 anos te atormenta pedindo o carro pra ir surfar no litoral? Não perca tempo nem paciência. Solte logo um definitivo "Marquinhos, presta atenção, filho querido, NEM FODENDO!". 
Por sua vez, o "porra nenhuma!" atendeu tão plenamente as situações onde nosso ego exigia não só a definição de uma negação, mas também o justo escárnio contra descarados blefes, que hoje é totalmente impossível imaginar que possamos viver sem ele em nosso cotidiano profissional. Como comentar a gravata daquele chefe idiota senão com um "é PhD porra nenhuma!", ou "ele redigiu aquele relatório sozinho porra nenhuma! . O "porra nenhuma", como vocês podem ver, nos provê sensações de incrível bem estar interior. É como se estivéssemos fazendo a tardia e justa denúncia pública de um canalha. São dessa mesma gênese os clássicos "aspone", "chepne", "repone" e, mais recentemente, o "prepone" - presidente de porra nenhuma.
Há outros palavrões igualmente clássicos. Pense na sonoridade de um "Puta-que-pariu!", ou seu correlato "Puta-que-o- pariu!", falados assim, cadenciadamente, sílaba por sílaba... Diante de uma notícia irritante qualquer um "puta-que-o- pariu!" dito assim te coloca outra vez em seu eixo. Seus neurônios têm o devido tempo e clima para se reorganizar e sacar a atitude que lhe permitirá dar um merecido troco ou o safar de maiores dores de cabeça.