Li a metáfora do Castelo e achei muito interessante, partilho uma parte com vocês.
"Imagine que dentro de você existe um castelo com corredores
intermináveis e milhares de aposentos. Cada cômodo é perfeito e tem um
dom especial. cada aposento representa aspectos diferentes de sua
existência e sua personalidade. Explore cada espaço sem medo, sem
críticas e sem vergonha.Você vai ver que há muita coisa
linda e maravilhosamente iluminada dentro do seu castelo. Aí você se
sentirá maravilhado. Só que um certo dia, alguém chegou e disse que um
dos aposentos de seu castelo era imperfeito e colocou muitos defeitos e
você resolveu fechar a porta desse aposento...e muitas outras pessoas
foram entrando em seu castelo e você ia fechando as portas conforme
"orientações" que elas lhes davam. Até que um belo dia você se dá conta
de que está morando em um cubículo com dois compartimentos e se sente
preso e sufocado com pouco espaço. Você fechou todas as portas que não
se encaixavam no ideal e padrões que lhes eram "exigidos externamente
através dos outros". O excesso de palpite fez com que você tomasse a
atitude de fechar quase todos os cômodos. E isso fez com que você se
sentisse segura com pouco espaço,por incrível que pareça. O
descontentamento que se deu com o passar dos tempos, lhe levou
desesperadamente a procurar a chave dos cômodos fechados do castelo. O
descontentamento com nós mesmos e a insatisfação com nossas mazelas nos
fazem ir em busca da chave para que encontremos a nossa individualidade e
aquilo que é nosso e que permanecerá e o que precisa ser mudado.
Cada um de nós possui um castelo interior que é o nosso espaço sagrado.
Se estivermos prontos é de fácil acesso para o vermos em sua totalidade.
Eles possuem vários cômodos e muitos de nós tem medo do que vai
encontrar por trás das portas dos quartos. Em vez de partimos confiantes
e maravilhados pela aventura que vamos enfrentar ao encontrarmos o
nosso "eu" escondido nos cômodos, preferimos ficar negando a existência
do castelo e que os quartos não existem. Para que, de fato você seja uma
pessoa realizada, é preciso perder o medo e abrir porta por porta de
cada cômodo e observar o que tem dentro, encontrar-se consigo mesmo.
Explore os ambientes do castelo como quem explora o eu interior e
recupere tudo o que antes havia rejeitado ao não querer abrir as portas
dos aposentos. Assim você gozará de integralidade de sua existência e
sua vida será singular..."
Descobri o meu potencial para agir da
mesma forma que as pessoas a quem mais asperamente censurava. Ficou
muito evidente que eu precisa estar atenta as características dos outros
que mais me aborreciam. Comecei a reconhecer como aposentos que eu
havia trancado no meu castelo.
Salve, salve a diversidade!
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