sábado, 26 de janeiro de 2013

Ùltima postagem do meu sobrinho, um dia antes da partida


Dia 21 no meu último set vou tocar essa

*dia 22 ele foi brutalmente assassinado em um assalto

O Abecedário de Gilles Deleuze - Parte 3(Final): De M a Z / L'abécédaire...

Abecedário de Gilles Deleuze - Parte 2 (G-L)

Abecedário de Gilles Deleuze - Parte 1 (A -F)

Sexo no Egito Antigo - [4 de 4] - Erotismo na Antiguidade

Sexo no Egito Antigo - [3 de 4] - Erotismo na Antiguidade

Sexo no Egito Antigo - [2 de 4] - Erotismo na Antiguidade

Sexo no Egito Antigo - [1 de 4] - Erotismo na Antiguidade

Clementina de Jesus - Fui pedir às Almas Santas

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Gostar tímido

Gosto do cheiro da timidez
do olhar envergonhado
das mãos trêmulas
e da voz embargada

Gosto dos olhos ardendo
do olhar perdido no tempo
do senso dos sem sentidos
do espaço vazio do pisar

Gosto das formas atiçadas
dos músculos enrijecidos e  fartos
dos espaços percorridos
e do sentimento contrito

Gosto do cheiro do mato
do gosto do peixe
do beijo de manga
da isca no anzol

Gosto do sorriso maroto
do jeito sonso
do abraço no peito
definitivamente, gosto do gosto de mato

Para reflexão



Sugiro a leitura da Alegoria da Caverna - Platão


sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

http://www.youtube.com/watch?v=hnftm47m7Ko

Religião X Religiosidade





A religião, a religiosidade e a espiritualidade são formas de não deixar a vida se apequenar. È verdade que muitas pessoas dizem que não possuem religião, mas que tem religiosidade; colocação coerente, quando verdadeira. A religião, em minha opinião, requer uma ordem, um grupo, com ritualísticas, que concordam com caminhos comuns traçados para se ligarem ao que, para elas é sobrenatural; já os que possuem uma religiosidade, não precisam, necessariamente, estarem em uma ordem comum, ou, organização; elas procuram, por si, uma conexão com que entendem e acreditam ser da ordem não natural; vivem compartilhando o bem com seus pares e amando sem interesse de retorno, etc. Com isso sacralizam suas existências e a elas dão sentidos. Em suma, não estão organizadas em instituições, criam seus próprios ritos de conexão com o que é belo e “superior”.
Desde os primórdios das narrativas históricas, até onde os estudiosos conseguiram chegar, a primeira forma de conexão entre o natural e algo que vai além da matéria, se dava dentro da ideia da religiosidade, não se falava de religião no sentido que hoje conhecemos. As pessoas se conectavam com o cosmos, integrando-se em átomos que geravam energia e mantinham a ordem natural.
No entanto, existem algumas perguntas que tais ordens ou grupos tentam responder e que ecoam desde que o homem se concebe como ser dotado de razão: quem sou eu? De onde vim? Para onde vou? Por que estou aqui? , e por aí vai... São tais questões estridentes que precisam de respostas para que a vida não se apequene. As respostas hoje, ou desde muito, procuram ser respondidas pela ciência, religião, arte e filosofia. Então, procure uma dessas vias e não subtraia a sua existência, o tempo de encontro com as resposta urge! Agradeça, de qualquer forma, a dádiva da vida que lhe foi conferida, mesmo que seja ela repleta de sinuosidades.
M.a